Consumo e digestibilidade da matéria seca por ovinos recebendo dietas contendo silagem de pasto nativo do nordeste brasileiro e co-produto de urucum, formuladas conforme o NRC (1985) e o NRC (2007)1

Hélio Henrique Araújo Costa, Vandenberg Lira Silva, Tallita da Ponte Ribeiro, Tatiana Santos Primo, Alexandre Ribeiro Araújo, Juliana dos Santos Rodrigues Barbosa, Ana Paula Alves Freire, Francisco Elânio Magalhães de Mesquita Júnior, Marcos Cláudio Pinheiro Rogério

Resumo


Objetivou-se com o presente estudo, avaliar o consumo e o coeficiente de digestibilidade aparente da matéria seca (MS) por ovinos em crescimento alimentados com dietas contendo silagem de pasto nativo do Nordeste brasileiro e co-produto de urucum, formuladas conforme o National Research Council (NRC, 1985), e o NRC (2007) com 20, 40 e 60% de consumo de proteína não degradável no rumem (CPNDR). Foram utilizados 19 cordeiros, machos, inteiros com peso vivo médio de 19,5 kg. Foram realizadas as avaliações dos consumos de matéria seca (MS) gramas por dia (g/dia), gramas por unidade de tamanho metabólico (g/UTM), porcentagem de peso vivo (% PV), bem como o consumo de MS digestível (g/UTM) e digestibilidade da MS (%). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado. As médias foram comparadas pelo teste SNK (P<0,05). Os tratamentos experimentais nã o afetaram os consumos de MS (g/dia, g/UTM) e de MS digestível (g/UTM), tendo sido obtidas médias de 905,95 g/dia, 97,56 g/UTM e 71,85 g/UTM, respectivamente. Já para o consumo de MS (%PV) no t ratamento NRC (2007) com 40% de CPNDR foi obtido valor superior àquele do NRC (2007) com 60% de CPNDR. Para a digestibilidade da MS, os valores foram inferiores no NRC (2007) com 20% e 60% de CPNDR em relação àquele do NRC (1985) com média de 73,71%. Conforme os parâmetros avaliados, o NRC (19 85) e o NRC (2007) considerando-se o consumo de 40% de proteína não degradável trouxeram os melhore s resultados.

 

 


Palavras-chave


alimentos, conservação, nutrição

Referências


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