Taxa de passagem durante a gestação simples ou gemelar de ovelhas santa inês submetidas ou não à restrição alimentar

Yuri Ida Benevides, Warley Efrem Campos, Gilberto de Lima Macedo Júnior, Maria Izabel Carneiro Ferreira, Norberto Mario Rodriguez, Iran Borges, Wilma Gonçalves de Faria, Túlio Soares Brito, Tássia Ludmila Teles Martins, Leonília Maria Araújo Ferreira

Resumo


O objetivo desse trabalho foi determinar o efeito do consumo e digestibilidade nas taxas de passagem da digesta de ovelhas Santa Inês recebendo dieta restrita ou não, nos terços médio e final da gestação de um ou dois fetos. Foram utilizados 16 animais da raça Santa Inês, gestantes. As exigências nutricionais dos animais foram calculadas a partir do NRC (1985) obedecendo às recomendações preditas para consumo de matéria seca, energia (nutrientes digestíveis totais, NDT) e proteína bruta (PB). Para o grupo de animais que receberam restrição nutricional, foram retirados 15% das exigências em energia (NDT) e proteína bruta. O consumo de matéria seca foi maior para os animais ao final da gestação, os quais apresentaram maior taxa de passagem ruminal. A restrição nutricional reduziu o consumo dos animais com um feto e verifica-se que os animais com um feto no terço médio tiveram maior tempo de retenção no rumem. As ovelhas com gestação dupla não e dieta não restrita diminuíram 16,6% no tempo de retenção no rúmen-retículo com o avanço da gestação. A restrição em proteína e energia imposta às ovelhas gestantes acarretou em menores ingestões de matéria seca. A taxa de passagem aumenta com o avanço da gestação independentemente do número de fetos e do manejo nutricional.

 


Palavras-chave


Consumo, Cr-mordente, digestibilidade, manejo alimentar, ovinos

Referências


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