Composição do útero vazio de ovelhas aos 110 dias de gestação em função do manejo nutricional e do número de fetos

Fernando Antonio de Souza, Veridiana Basoni Silva, Gilberto de Lima Macedo Junior, Maria Izabel Carneiro Ferreira, Iran Borges, Yuri Ida Benevides, Marcio Gionardoli Teixeira Gomes, Carlos Augusto Alanis Clemente, Luigi Francis Lima Cavalcanti, Wilma Gonçalves Faria

Resumo


O experimento teve como objetivo avaliar a composição do útero vazio de ovelhas aos 130 dias de gestação, sendo realizado na Escola de Veterinária da UFM. Utilizaram-se 15 ovelhas da raça Santa Inês divididas em função do tipo de gestação (simples-1 ou gemelar-2) e do tratamento nutricional (restrito-R ou não-restrito-NR) alojados em gaiolas de metabolismo providas de cocho, saleiro e bebedouro. O número de animais por tratamento foi: 3 (1R), 4 (1NR), 4 (2R) E 4 (2NR). A dieta fornecida era composta por farelo de Milho (Zea mays), farelo de soja (Glicine max), feno de Tifton picado e calcáreo. Os animais foram abatidos o útero vazio pesado, e as amostras colhidas, pré-secas, pré-desengordura e analisadas. O peso vazio do útero foi maior para ovelhas com dois fetos do que com um único feto (p<0,05) e influenciou a sua composição química.O número de fetos bem como o manejo nutricional afetaram a composição do útero (P<0,05) sendo os maiores valores encontrados para ovelhas não restritas de gestação dupla. Ovelhas com gestação dupla apresentaram maior concentração de proteína e gordura provavelmente devido ao maior peso do útero. A restrição reduziu a concentração de proteína, energia, mineral e água principalmente nos animais com dois fetos, isto pode ser explicado pela maior disponibilidade de nutrientes na dieta dos animais não restritos

 


Palavras-chave


ovelha, útero, restrição, gestação

Referências


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